sábado, 20 de dezembro de 2008

Modificações Na Azenha Polemizam Discussão Sobre Projeto Da Arena

As possíveis modificações das características do bairro Azenha, bem como os impactos que poderão causar sobre a cidade, polemizaram a discussão sobre o Projeto Arena na última sexta-feira na Câmara Municipal. Em reunião coordenada pelo presidente da Câmara, vereador Sebastião Melo (PMDB), vereadores discutiram o projeto do Executivo com o secretário municipal do Planejamento, José Fortunati, representantes da empreiteira OAS, dirigentes do Grêmio e técnicos da Prefeitura de Porto Alegre.

Os vereadores do PT haviam solicitado a reunião para tentar chegar a um acordo para a votação, prevista para o próximo dia 29, do Projeto de Lei Complementar do Executivo que define o regime urbanístico do Projeto Arena - empreendimento a ser construído pelo Grêmio no bairro Humaitá - e altera o regime urbanístico que envolve o atual terreno onde se localiza o Estádio Olímpico.

Em troca da construção da Arena Multiuso, o Grêmio deverá ceder a área do Estádio Olímpico à OAS – que demolirá o estádio para dar lugar a um empreendimento imobiliário naquele local. Como os vereadores do PT ainda têm restrições ao projeto apresentado pelo Executivo, uma nova reunião sobre o tema ficou agendada para a próxima segunda-feira, às 9h30min, na sala da presidência.

A vereadora Sofia Cavedon (PT) ponderou que os vereadores precisam refletir sobre os possíveis desgastes à Câmara Municipal, se o projeto do Executivo for aprovado sem alterações. Afirmando que há disposição da bancada petista para um acordo que permita a votação da proposta, ela questionou o prazo exíguo para discutir o projeto e as ponderações feitas pelo seu partido.

Lembrando que a vereadora Margarete Moraes (PT) apresentou um substitutivo ao projeto do Executivo, em nome do PT, Sofia Cavedon ressaltou que o ponto mais delicado do projeto diz respeito às alterações propostas para a Azenha, onde está situado o Olímpico, devido aos impactos de vizinhança e sobre o trânsito de veículos e às possíveis modificações das atuais características da região.

"Precisamos antecipar esses impactos no entorno antes de votarmos o projeto de modo a evitarmos novo conflito na cidade."

A vereadora questionou ainda o índice construtivo de 1,9 para a região, proposto pelo projeto, e lembrou que o substitutivo apresentado pelo PT propõe redução para 1,3. Ela também entende que a altura de 72 metros para as edificações, definido pelo projeto, extrapola os 52 metros estabelecidos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA).

- Projetos casados

O vice-presidente Eduardo Antonini disse que o Grêmio necessita construir novo estádio e que o "único ativo" que o clube dispõe para viabilizar o empreendimento é o Estádio Olímpico.

"São projetos casados. O Grêmio entrega o Olímpico para a OAS e recebe a Arena Multiuso construída."

Ele alertou, no entanto, que o empreendimento só se tornará viável se a OAS souber quanto terá de investir e se os prazos exigidos pela Fifa forem cumpridos.

"Para sediar a Copa de 2014, é preciso apresentar o contrato assinado até o dia 15 de janeiro."

Antonini lembrou ainda que a área no Humaitá, escolhida para a construção da Arena, foi sugerida ao Grêmio pela Prefeitura.

"Com o projeto, haverá uma diminuição do atual fluxo de veículos e de pessoas na Azenha."

O dirigente gremista também afirmou que as lojas projetadas para o novo empreendimento serão abertas para a rua, mantendo as atuais características do bairro. Informou ainda que Grêmio e OAS assinaram nesta sexta-feira o projeto da nova Arena, o que elimina qualquer dúvida sobre a opção do clube pela construção de um novo estádio ou, ao invés da reforma do Olímpico.

"Por isso, é importante viabilizá-lo financeiramente."

- Compensações

Para o líder do PT, vereador Carlos Comassetto, é possível viabilizar a aprovação do projeto e a estratégia para que Porto Alegre sedie os jogos da Copa do Mundo de 2014. Ele ponderou, no entanto, que o projeto do Executivo chegou à Câmara no dia 3 de novembro, precisando ainda ser melhor discutido.

"A polêmica estabelecida pelo debate impõe cautela. É preciso avaliar os impactos sobre a mobilidade urbana e a infra-estrutura existente no Bairro, a partir das modificações propostas."

O vereador Adeli Sell (PT) sugeriu que seja elaborada uma carta-compromisso elencando as mitigações e compensações para os impactos que o empreendimento deverá causar para a região.

"Sei que esse tipo de proposta não é comum, mas nos ajudaria bastante para chegarmos a um acordo."

Segundo Comassetto, há mais facilidades para se discutir os índices construtivos do Humaitá do que os do Bairro Azenha.

"Além de medidas mitigadoras para os impactos, são necessárias medidas compensatórias."

O vereador apontou ainda possível contradição entre o índice de ocupação de 90% do território, apresentado no projeto, e as áreas verdes projetadas na planta.

"O empreendimento deixou de ter característica mista (residencial e comercial)."

O secretário José Fortunati afirmou que o Executivo não abre mão de medidas mitigadoras para diminuir os impactos causados pelo empreendimento, mas destacou a importância dos projetos que viabilizam os jogos da Copa 2014 na Capital.

Segundo Fortunati, o Executivo buscou uma fórmula em que o Poder Público viabilize os empreendimentos sem a necessidade de aporte de recursos públicos. O secretário ressaltou, no entanto, que é impossível "fatiar" o projeto, pois os estudos sobre as duas áreas (Humaitá e Azenha) foram feitos em conjunto.

"O Executivo apresentou projeto diferente do original, baixando índices construtivos e volumetria inicialmente propostos. O acordo a que chegamos com os empreendedores é razoável."

- Índices

As medidas mitigadoras, segundo ele, só serão apresentadas em uma segunda etapa, com o licenciamento ambiental.

"Agora, estamos discutindo índice construtivo e volumetria. A altura das construções definida pelo Plano Diretor não é um dogma a ser seguido, apenas uma referência. Os 72 metros propostos são adequados, segundo os técnicos da Prefeitura."

Fortunati assegurou que a Concepa terá obrigação em fazer a ligação da Freeway com o acesso à Arena.

A representante da construtora da OAS, Marilu Maraschin, disse que o empreendimento envolve área total de 8,4 hectares e destacou que houve redução de 42 mil metros destinados a lojas, no projeto original, para 2 mil metros no projeto do Executivo.

"A área residencial aumentou 95%."

Da mesma forma, segundo ela, houve redução de 240 mil metros quadrados para 160 mil metros quadrados da área computável, mas esse medida pode dobrar com a inclusão de áreas não adensáveis e estacionamentos.

"Está prevista ainda uma área de convivência correspondente a 20% da área total."

Os técnicos da Prefeitura também explicaram que a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) apontou a necessidade de realizar a duplicação das Avenidas Azenha e José de Alencar e o alargamento da Rua Gastão Mazeron, no Bbairro Azenha.

Os vereadores petistas, no entanto, consideraram inviável a duplicação da Azenha pela retirada da calçada que divide a avenida. Como alternativa, os técnicos da Prefeitura propõem a inserção, no PDDUA, de um binário na Rua Florianópolis.

Fonte: Final Sports

Arena Começará a Ser Construída Em Seis Meses e Deve Ficar Pronta Em 2012

Em seis meses, um canteiro de obras com pelo menos 1,5 mil operários estará instalado no bairro Humaitá, zona norte da Capital, para iniciar a construção da arena do Grêmio. A previsão foi feita ontem por Louzival Mascarenhas Júnior, diretor comercial da OAS, após a cerimônia de assinatura do contrato para a execução do projeto.

A previsão é de que a arena esteja erguida dentro de 30 meses. Se o cronograma for cumprido à risca, o Grêmio terá trocado de casa no primeiro semestre de 2012. A arena será construída sobre um terreno de 30 hectares, adquirido pela OAS por R$ 53 milhões. Como parte do negócio, o Olímpico, inaugurado em 1954, será demolido para que a construtora instale em seu lugar um conjunto de prédios residenciais e comerciais.

Aprovada ontem na Câmara de Vereadores, a Secretaria Extraordinária da Copa 2014 (Secopa), terá papel decisivo para que a arena saia do papel. Ela será coordenada por José Fortunatti, que deixa a secretaria municipal de Planejamento para dedicar-se exclusivamente ao projeto que fará de Porto Alegre uma das cidades-sede do Mundial. A arena receberá a mesma atenção que será dada ao plano de remodelação do Beira-Rio, estádio já previamente escolhido para sediar jogos da Copa.

Paulo Odone homenageou o vice Eduardo Antonini

Conselheiro do Grêmio, Fortunatti, que vestia ontem uma camisa alusiva à Copa de 2014, explica que o passo seguinte à assinatura do contrato é o licenciamento da obra. Na seqüência, virá o estudo de viabilidade urbanística, que inclui questões como o impacto ambiental da obra no local de sua construção. Após ser concluído, o estudo precisará ser aprovado pelo Conselho do Plano Diretor.

– Não há um prazo definido para a realização dessas etapas. Tentaremos agilizar ao máximo. Trata-se de um grande empreendimento para a cidade – afirma Fortunatti.

A assinatura, seguida por brindes de champanha, lotou a sala da presidência. O presidente Paulo Odone chegou a desculpar-se pelo fato de a sala ser “acanhada”. Além de conselheiros, dirigentes e representantes da OAS,compareceram o prefeito José Fogaça, o presidente da Assembléia Alceu Moreira e o presidente da Câmara de Vereadores, Sebastião Melo.

Em seu discurso, utilizado também como uma pré-despedida do cargo, que passa segunda-feira a Duda Kroeff, Odone homenageou o vice de plajenamento Eduardo Antonini. Há três anos envolvido com o projeto da arena, Antonini ficou fora da Grêmio Empreendimentos.

– Talvez ninguém tenha contribuído tanto para este projeto quanto ele. A torcida deve a ele o reconhecimento público – disse Odone, provocando o aplauso dos presentes ao ex-vice.

– Foi um grande dia. No fundo, o que fica de bom é a própria arena e a aprovação da torcida ao meu nome – afirmou Antonini.

Fonte: ClicRBS

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Grêmio Assina Com OAS Projeto Para Construção Da Arena

Pontualmente às 15h desta sexta-feira, foi assinado no gabinete da presidência do Grêmio, o contrato de construção da Arena.

Estiveram presentes o presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira, o presidente da Câmara de Vereadores, Sebastião Melo, o diretor comercial da construtora OAS, Loucival Mascarenhas Júnior, e o secretário municipal de Planejamento e futuro secretário extraordinário da Copa do Mundo, José Fortunati, além de importantes dirigentes do Grêmio, como o presidente Paulo Odone, o presidente eleito Duda Kroeff e o presidente do Conselho Deliberativo, Raul Régis de Freitas Lima, além do prefeito José Fogaça.

Em seu pronunciamento, o presidente Paulo Odone fez menção ao seu vice de planejamento, Eduardo Antonini.

— Talvez ninguém tenha contribuído tanto para este projeto quanto ele. Nós te devemos este reconhecimento público da torcida do Grêmio — afirmou Odone, sob aplausos.

Antonini não faz mais parte da comissão que toca o projeto, mas participou da cerimônia nesta tarde.

O prefeito José Fogaça citou audácia da direção gremista:

— É um projeto ambicioso, mas que atende ao sonho do povo tricolor — afirmou Fogaça, saudando o momento histórico na vida do Grêmio.

Após a cerimônia, os presentes brindaram com espumante.

Fonte: ClicRBS

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Contrato Com a OAS Será Assinado Nesta Sexta-Feira

O contrato entre o Grêmio e a empresa OAS, que fará a construção da Arena do Grêmio, será assinado na tarde desta sexta-feira, às 14h.

Depois de serem realizadas algumas ressalvas, que foram feitas pelas comissões na reunião do Conselho Deliberativo na última terça-feira, o contrato será firmado com a empresa responsável pela obra.

O Grêmio fez sua parte e depois de passar pela aprovação do Conselho Deliberativo, agora fica na expectativa da aprovação da Arena na Câmara de Vereadores.

Fonte: Grêmio.NET

Esclarecimento Na Questão Dos Sócios

Após todas as MENTIRAS que foram ditas a respeito do direito dos sócios na Arena (de que estes não seriam mantidos) acho uma boa o pessoal ouvir a entrevista do Antonini no programa Show dos Esportes de ontem (17/12/2008).

A entrevista é rápida e esclarece muita coisa.

Para ouví-la, clique aqui.

Reunião Busca Acertar Ajustes Para Assinatura Do Contrato Da Arena

Apesar da promessa, não existe ainda a garantia de que ocorra amanhã a assinatura de contrato entre o Grêmio e a OAS para a construção da arena do clube. Uma reunião marcada para hoje, no Olímpico, discutirá a viabilidade de que sejam cumpridos todos os ajustes contratuais recomendados pelas sete comissões criadas pelo Conselho Deliberativo.

O ponto que mais preocupa é a desoneração do Olímpico dentro de três anos, período previsto para a conclusão da obra. Por desoneração, entende-se a quitação de todas as dívidas de penhora que pendem sobre o estádio. Esta é uma exigência feita pela OAS para sacramentar o contrato.

Caso as penhoras não sejam quitadas, a construtora ficará com toda a receita de televisão que venha a ser obtida pelo clube. As penhoras, estimadas entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões, são relativas basicamente a débitos fiscais e com o condomínio de credores.

Uma das alternativas, caso não sejam levantadas em três anos, é transferi-las para as áreas do Cristal ou de Eldorado do Sul. Ou, até mesmo, para o próprio terreno da arena, no bairro Humaitá. Da reunião, participarão os integrantes do atual e futuro Conselho de Administração do clube e os membros da Grêmio Empreendimentos, indicados na tumultuada reunião de terça-feira à noite.

Caso haja consenso na reunião do Olímpico, a Navarro e Marzagão Advogados Associados, escritório de São Paulo contratado pelo Grêmio para ajustar detalhes do contrato do clube com a OAS, poderá incluir ainda hoje novas cláusulas no contrato — que seria assinado amanhã, em solenidade no Estádio Olímpico.

Este será o último ato do vice de planejamento do Grêmio, Eduardo Antonini. Responsável pelo projeto da Arena, ele foi excluído da seqüência do processo pelos grupos políticos que apoiam o novo presidente do clube, Duda Kroeff.

— Só falta mesmo assinar o contrato, a nossa parceria com a OAS para a construção da arena está praticamente formalizada — disse o presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Raul Régis de Freitas Lima.

Oito questões do novo estádio

1 - A arena do Grêmio vai sair?

Sim, desde que o contrato do Grêmio com a OAS seja assinado. As exigências são as seguintes: 1) Que a Câmara de Vereadores aprove os índices de construção (o tema está na pauta de hoje da Câmara); 2) Que o BNDES aprove o financiamento de R$ 140 milhões (em nome da OAS). Além disso, há um seguro contratado, com o Banco Santander, de 20% do valor total da construção da arena (R$ 340 milhões), caso a OAS não conclua a obra, para que ela prossiga.

2 - Quais os próximos passos do projeto arena?

Após a assinatura, o clube tem até 15 de janeiro para entregar todos os documentos ao comitê da prefeitura de Porto Alegre para a Copa de 2014. Em seguida, a OAS deverá comprar os terrenos onde será erguida a arena e busca o licenciamento ambiental junto à Fepam. A obra irá de janeiro de 2010 a janeiro de 2012.

3 - O que é G-6 e GE?

O G-6 reúne os grupos políticos Grêmio Unido, Grêmio Imortal, Grêmio Menino Deus, Núcleo das Mulheres Gremistas, Grêmio Sempre e Grêmio Acima de Tudo, que apoiaram Duda Kroeff a presidente. A Grêmio Empreendimentos (GE) irá supervisionar a execução da obra pela OAS e cumprimento do contrato.

4 - Qual é o impasse com a assinatura da arena?

O projeto foi analisado por sete comissões criadas pelo clube para análise do documento. Restam apenas ajustes a serem feitos com a OAS até amanhã. Por exemplo, um prazo maior para que o clube levante penhoras em algumas áreas do Olímpico, que será da OAS assim que a arena estiver pronta.

5 - A Grêmio Empreendimentos pode perder força. Por quê?

Perde a importância, mas não a necessidade de existir. Após a obra concluída, formará com a OAS um novo comitê, com cinco membros, para gerenciar o estádio. A GE terá dois indicados e a OAS, três. Apesar de estar em minoria, o Grêmio terá poder de veto em questões relevantes para a Arena.

6 - Como é o contrato de parceria?

O Grêmio fica no Olímpico enquanto a Arena estiver em construção. Após, a OAS recebe o Olímpico. Nos primeiros sete anos na Arena, 100% dos lucros serão do Grêmio, que ainda receberá um bônus de R$ 7 milhões ao ano. A partir do oitavo ano de utilização da arena, o Grêmio ficará com 65% do lucro e a OAS, com 35%. Além disso, o clube receberá um bônus de R$ 14 milhões ao ano. Será assim até a arena completar 20 anos. Depois disso, o estádio será todo do clube, encerrando a parceria com a OAS.

7 - Como ficam os sócios com cadeiras perpétuas e com títulos patrimoniais?

Os 162 sócios que estão nesta situação terão todos os seus direitos mantidos no novo estádio. O Grêmio reembolsará a OAS nos 35% de cada ingresso que a empresa terá direito na divisão do lucro da arena para bancar estes associados.

8 - Por que o Grêmio tem urgência em aprovar a arena?

Para se credenciar a ser sede da Copa de 2014 em Porto Alegre. É exigência da CBF que todas as cidades postulantes a receberem o Mundial entreguem os projetos até 15 de janeiro. Assim, o Grêmio poderá obter 25% de isenção fiscal, junto à prefeitura, ao governo do Estado e ao Governo Federal, além de verbas federais para obras de infra-estrutura no entorno da arena. Calcula-se R$ 160 milhões em 40 anos de isenções fiscais, além de R$ 80 milhões de isenção durante a construção do estádio.

Fonte: ClicRBS

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Antonini Prevê Que Arena Fará Do Grêmio o Clube Mais Poderoso Do Brasil

O Grêmio será o clube mais poderoso do Brasil em, no máximo, cinco anos. A projeção foi feita nesta quarta-feira pelo vice-presidente Eduardo Antonini, um dia depois da reunião dentro do Conselho Deliberativo do clube que aprovou o contrato com a OAS para a construção da Arena.

– O projeto Arena é um projeto grandioso. Agora não tem mais volta. Temos todas as garantias que a Arena será erguida. Nas estimativas que nós temos, o Grêmio irá saltar dos R$ 8 milhões por ano que recebe no Olímpico para R$ 40 milhões anuais. A Arena vai multiplicar por quatro ou cinco vezes o que o Grêmio arrecada com o estádio. Daqui a quatro ou cinco anos, o Grêmio será o clube mais poderoso do Brasil. Em 2012 estaremos de casa nova – garante o conselheiro, que é engenheiro e tem mestrado em gestão.

Além de representar um estádio mais moderno, a Arena irá garantir receitas ordinárias ao clube. Nos primeiros anos € 6 milhões por temporada mais todo o lucro do empreendimento. E nos últimos 13 anos, de um contrato de 20, mais € 14 milhões por ano.

Antes do debate que seria travado no Conselho Deliberativo nesta terça-feira, circularam pela internet textos que causaram pânico nos gremistas, dizendo que o Projeto Arena não valorizava os sócios do clube.

– Quem falou isto está faltando com a verdade. Ficou muito claro na reunião no Conselho Deliberativo. A diretoria sempre respeitou os torcedores. Apostamos nos sócios. Os direitos dos associados serão todos mantidos na Arena – afirma Antonini.

Próximo passo da Arena

Depois de aprovado no conselho gremista, o contrato com a OAS será assinado na sexta-feira. Depois disto, o clube vai entrar no "Projeto Copa do Mundo 2014", para ganhar incentivos fiscais e verba do Governo Federal para a estrutura em volta do estádio.
Depois disto, a OAS irá comprar o terreno e apresentar o projeto assinado para o BNDES, banco que pretende ceder o financiamento à construtora.

– Ao longo de todo este processo serão feitos na prefeitura todos os licenciamentos que precisamos. Enfim, todas as aprovações para o projeto. Como já foi criada a Secreataria para a Copa do Mundo, tudo deve ser muito rápido. Até o final de 2009, com certeza, a obra já terá sido iniciada, com prazo de dois anos, no máximo dois anos e meio, para ser concluída – projeta Eduardo Antonini.

Grêmio Empreendimentos

Mesmo satisfeito pela aprovação do projeto, Antonini deixou a reunião no Conselho Deliberativo chateado por ter sido limado da Grêmio Empreendimentos. A exclusão foi por exigência de grupos que ajudaram na campanha que elegeu Duda Kroeff à presidência do clube.

– Nunca ouvi uma boa explicação para a minha saída. O máximo que ouvi é que eu era um cara chato. Os principais dirigentes queriam a minha presença na Grêmio Empreendimentos. Quem não quis foi alguma pessoa que manda mais que o presidente. Infelizmente, o presidente Duda Kroeff, que é uma excelente pessoa, não manda no Grêmio – dispara Eduardo Antonini.

Fonte: ClicRBS

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Conselho Do Grêmio Aprova Contrato Para Construção Da Arena

Depois de quase seis horas de uma tensa reunião no Conselho Deliberativo do Grêmio, que iniciou na noite de terça e só acabou na madrugada de quarta-feira, os conselheiros decidiram aprovar o contrato com a empreiteira OAS para a construção da Arena tricolor, no Bairro Humaitá. No entanto, a assinatura só deverá ocorrer na próxima sexta-feira.

– Vamos assinar o contrato na sexta-feira, incorporando aquelas sugestões dadas nesta terça que forem possíveis. Quem cuidará disto será o nosso departamento jurídico, junto com a direção atual e com a direção que assume no final do ano – garantiu Paulo Odone.

O clima entre os conselheiros já não era dos melhores antes da reunião nesta terça-feira. Ficou ainda pior depois que alguns integrantes do conselho tomaram conhecimento, na última hora, de uma modificação no contrato entre o clube e a construtora.

Como os integrantes da diretoria que assume no final do ano não estavam satisfeitos com as presenças de Paulo Odone e de Eduardo Antonini no conselho de administração da Grêmio Empreendimentos, os atuais mandatários do clube fizeram uma manobra política que acabou enfraquecendo a empresa que será formada para gerir a obra.

A alteração no contrato com a construtora prevê uma divisão da OAS em duas partes no vínculo estabelecido com o Grêmio. Uma parte da empresa cuidaria de todos os detalhes envolvendo o terreno onde será erguida a Arena. A outra, que seria chamada de superficiária, contaria com três integrantes da construtora e dois do conselho gremista, e ficaria responsável pela construção da obra.

– Terminou o contrato TBZ/OAS, a OAS ficou. A empresa propôs ao Grêmio que ela constitua uma empresa, 100% capital OAS, formado por cinco pessoas. Os integrantes do Grêmio teriam privilégio nos votos para vetar qualquer proposta ou também para exigir qualquer situação – explica o conselheiro Renato Moreira.

– A Grêmio Empreendimentos não vai ser mais sócia, como estava estipulado ainda quando a TBZ fazia parte do consórcio junto com a OAS. A Grêmio Empreendimentos vai atuar na co-gestão da Arena, não como sócia. Isto foi feito justamente para não se contaminar com uma eventual dívida que possa vir a existir – explica Eduardo Antonini, um dos principais idealizadores do projeto Arena.

– A Grêmio Empreendimentos, quando foi constituída, foi projetada para outro tipo de participação. Com esta modelagem, a Grêmio Empreendimentos perdeu a força, mas a necessidade da existência dela existe – completa Raúl Régis de Freitas Lima, presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio.

No final da reunião, foram definidos os sete integrantes do conselho de administração da Grêmio Empreendimentos (GE), empresa que vai gerir todo o processo de construção da Arena. Eduardo Antonini, está fora, por decisão do G-6 – grupo político que dá sustentação ao presidente eleito Duda Kroeff.

Já sem a presença do atual presidente, que preferiu deixar o Salão Nobre do Conselho Deliberativo nesta etapa do debate, os conselheiros referendaram os nomes de Paulo Odone, Adalberto Preis, Alexandre Grendene, Teodoro Pedroti, Saúl Berdicheviski, Mauro Knijinik e Pedro Ruas para o Conselho de Administração da Grêmio Empreendimentos.

– Todos sabem que, por mim, o Antonini participaria da Grêmio Empreendimentos. Mas o Conselho decidiu que não e quem manda no Grêmio é o Conselho Deliberativo – disse o presidente eleito, Duda Kroeff.

Fonte: ClicRBS

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Antonini Se Diz Chateado e Critica Discussão Política Sobre Arena

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã desta segunda-feira, o conselheiro e vice-presidente do Grêmio, Eduardo Antonini comentou a resistência que seu nome tem sofrido por parte dos seis movimentos que apoiaram a eleição do presidente Duda Kroeff, em outubro, o chamado G-6. Alguns conselheiros desses grupos não gostariam que Antonini integrasse a Grêmio Empreendimentos (GE), empresa que vai gerir o processo de construção da Arena gremista.

"Eu tenho pautado minha postura para valorizar o projeto. Não tenho discutido nada do ponto de vista pessoal. Acho que o importante é discutir a questão da Arena e da Grêmio Empreendimentos, que vai cuidar da gestão do contrato. Eu fico muito chateado, na verdade, com essa discussão em relação à minha participação ter esse viés político. Isso eu não admito. Estou há três anos trabalhando praticamente sozinho neste projeto, junto com o presidente Odone. Nós procuramos sempre fazer as melhores decisões para o clube. É ridículo dizer que não vou participar por eu ser chato. É um projeto de R$ 1 bilhão, que muda o futuro do clube. As escolhas tem que ser técnicas e por competência, não por ranço político e vaidades. Estamos numa situação um tanto surrealista. O futuro presidente gostaria de contar comigo, o presidente do Conselho quer a minha presença e as conversas de bastidores vetam meu nome, sem explicar o porquê. Infelizmente, é uma situação surrealista. São questões políticas que estão norteando algumas pessoas", afirmou Antonini.

O vice-presidente destacou ainda a importância da reunião desta terça-feira no Conselho Deliberativo gremista, a qual debaterá a aprovação do Projeto Arena.

"É uma semana importantíssima para o projeto. Depois de quase três anos, o Conselho vai deliberar a respeito da assinatura dos contratos com a OAS, que é a construtura que vai fazer o investimento na Arena. Praticamente todas as comissões foram ouvidas, apresentamos o projeto, tiramos dúvidas, acatamos sugestões. Acredito que o Conselho já está bastante maduro para votar a matéria", destacou.

Fonte: Final Sports

Kroeff Quer Antonini e Odone Na Grêmio Empreendimentos

Antes mesmo de assumir o gabinete da presidência do Grêmio, o que ocorrerá no próximo dia 22, Duda Kroeff terá seu prestígio colocado à prova. Terça à noite, ele será um dos presentes à reunião do Conselho Deliberativo para a aprovação da parceria com a OAS, construtora que erguerá a Arena.

Duda quer Paulo Odone e Eduardo Antonini, os idealizadores do projeto do novo estádio gremista, entre os sete integrantes do conselho de administração da Grêmio Empreendimentos (empresa a ser criada nesta mesma reunião e que ficará responsável pela Arena), mas o novo presidente do clube deverá encontrar resistência entre os seis grupos que apoiaram a sua eleição para indicar tais nomes.

Autodenominado "conciliador", Duda tentará quebrar a resistência de seus aliados para aprovar os nomes de Odone e Antonini. Tem o apoio do presidente do Conselho, Raul Régis de Freitas Lima, que entende obrigatória a presença de Antonini no gerenciamento do projeto. Apontado como o mais ferrenho opositor à presença de Antonini na Grêmio Empreendimentos, o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, defende-se:

– Não tenho este poder todo. Sou a favor do Odone na Grêmio Empreendimentos pelos seus serviços prestados ao clube. E não tenho nada contra nem a favor do Antonini. Minha participação terminou com meu apoio à eleição do Duda – disse Cacalo.

Caso o Conselho aprove a construção da Arena, a assinatura do contrato com a OAS ocorrerá até quinta-feira. A obra deverá ser iniciada em um ano (prazo necessário para a compra do terreno e obtenção de licenciamentos ambientais), terá custo total de R$ 1 bilhão (para a construção do estádio, de seus anexos e melhorias no bairro Humaitá) e conclusão prevista para janeiro de 2012.

Na reunião desta terça, alguns conselheiros deverão sugerir a reforma do Olímpico em vez da construção de um novo estádio.

Fonte: ClicRBS