quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Uma Dúvida...

Diz o estatudo do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense:

"Art. 47. Será passível de pena de desligamento o associado que:

I – atrasar o pagamento das contribuições sociais por mais de 3 (três) meses consecutivos, desde que, notificado, não salde o débito em até 15(quinze) dias;

II – deixar de atender a qualquer das condições estabelecidas no art. 3º deste Estatuto;

III – cometer falta grave ou prejudicial aos interesses do GRÊMIO;

IV – violar as disposições do art. 40, incisos VI a IX, deste Estatuto.

Parágrafo único. O associado, quando desligado por qualquer motivo, só poderá reingressar no Quadro Social mediante requerimento, devidamente justificado, deferido pelo Conselho de Administração, e desde que sejam satisfeitas as condições estabelecidas para a admissão.

Art. 48. Será passível da pena de exclusão o associado que:

I – for condenado pela prática de crime infamante, em sentença criminal transitada em julgado, a critério do órgão competente;

II – causar danos ao patrimônio do GRÊMIO ou nas dependências da associação;

III – violar normas legais atinentes à conduta do torcedor.

Parágrafo único. Aplica-se a pena de cassação de título honorífico àquele que cometer as infrações previstas neste artigo. "

Tentar anular um contrato que foi aprovado pelo Conselho Deliberativo pode ser considerado "falta grave ou prejudicial aos interesses do GRÊMIO"?

Se alguém puder me tirar esta dúvida, eu agradeço.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Três Verdades Sobre a Arena

O Grêmio espera ter em mãos no mês de maio de 2010 a licença de instalação das obras da Arena no bairro Humaitá, colado à freway. Se a prefeitura da Capital liberar os documentos, o estádio começa a ser construído em junho, julho no máximo. O prazo de entrega será de 30 meses. A inauguração está prevista para os meses de janeiro ou fevereiro de 2013.

A Grêmio Empreendimentos, segundo seu presidente, Adalberto Preis, busca uma consultoria para acompanhar, passo a passo, a construção da futura Arena. A empresa vai seguir a finalização de todos os projetos e ainda fiscalizar as obras, do concreto ao ar-condicionado, passando pela qualidade das cadeiras até o material usado no teto do estádio, por exemplo.

Cerca de 55% do dinheiro necessário para erguer a obra é capital próprio da OAS, a segunda maior construtora do Brasil. Os outros 45% serão buscados em bancos. O projeto inicial calculava um estádio de R$ 310 milhões, fora o terreno. Hoje, quase dois anos depois, o valor da construção pode encostar nos R$ 400 milhões. O Grêmio não está envolvido em nenhum empréstimo ao lado da OAS.

Fonte: ClicRBS

Grêmio Abre Portas Para OAS Em RS

A OAS Empreendimentos, braço imobiliário da OAS, está aproveitando os contratos da construção pesada da empreiteira para alavancar a divisão de imóveis - que começou a ser reerguida este ano após mais de 15 anos praticamente parada. Em Porto Alegre, um dos quatro mercados eleitos pela companhia nessa nova fase, toda a expansão projetada vai nessa direção.


A OAS irá construir o novo estádio do Grêmio, na região de Humaitá, próximo ao aeroporto - local ainda pouco habitado, mas que as incorporadoras pretendem desenvolver. Para erguer a sede do time gaúcho, já investiu R$ 50 milhões na compra de um terreno de 340 mil m2: o estádio, ou arena - como a empresa prefere chamar - usará 100 mil m2 e a OAS Empreendimentos será a empresa responsável por todo o desenvolvimento imobiliário do espaço em torno do estádio.

O projeto ainda está em fase de aprovação pela prefeitura, mas a ideia - em que pese as dificuldades de estar perto de um estádio de futebol e da possível retaliação dos torcedores do time rival, o Internacional - é construir um novo bairro, com shopping center, hotel, centro de convenções, além de edifícios comerciais e residenciais. O projeto está previsto para 2013 e o estádio deve ser usado na Copa das Confederações. Em Porto Alegre, o estádio que sediará a Copa de 2014 é o do Internacional.

A empresa vai aproveitar também a área atual do estádio do Grêmio depois que houver a transferência. Localizado em uma área mais central, no bairro de classe média alta da Azenha, o estádio será demolido para dar lugar a um empreendimento de grande porte para a classe média. "As obras públicas da OAS e o nome construído nessa área nos ajudam a desenvolver a parte imobiliária", diz Carmine De Siervi, diretor superintendente da OAS Empreendimentos.

O empurrão da empreiteira é providencial e comum nesse mercado. A Odebrecht, por exemplo, fez uma ponte para garantir acesso ao maior projeto imobiliário da Odebrecht Realizações - um empreendimento que fica a 16 quilômetros de Recife, que deve levar quinze anos para ser desenvolvido e tem um potencial de vendas de R$ 1 bilhão.

A OAS Empreendimentos se manteve atuante no mercado de Salvador - berço da companhia - onde tem uma parceria com a Gafisa, mas está trabalhando para crescer em outros mercados bem mais concorridos, como São Paulo e Brasília. Seguindo a tendência generalizada do setor, de focar na baixa renda para aproveitar a demanda do programa habitacional do governo, a empresa pretende que os imóveis populares representem entre 60% e 70% dos lançamentos a partir de 2010. "Criamos um novo segmento dentro da empresa e criamos um site específico para atender esse público", diz De Siervi.

Embora tenha eleito 2009 para retomar a atuação na área imobiliária fora de Salvador, a empresa está tímida em termos de lançamentos. Tudo o que fez até agora foi na Bahia, projeto de 600 unidades com preço médio de R$ 200 mil, totalmente vendido. "Vamos fazer o grosso dos lançamentos agora no fim do ano", afirma De Siervi, acrescentando que há cinco empreendimentos previstos. Este ano deve lançar cerca de R$ 250 milhões e duas mil unidades.

Os planos para 2010 - considerando-se o que ainda será feito em 2009 - é extremamente ambicioso. "Vamos lançar R$ 1 bilhão e chegar a 10 mil unidades."

Uma linha de financiamento de R$ 300 milhões, capital que virá de uma emissão de debêntures que acaba de ser assinada com a Caixa Econômica Federal, deve ajudar nessa expansão. Trata-se da mesma linha obtida pela Tenda, Bairro Novo e Gafisa. O dinheiro deve ser usado no financiamento para produção de imóveis de até R$ 500 mil. O relacionamento da empresa com a CEF é recente. Embora tenha protocolo de intenções assinados, tem um único projeto (o maior deles, com 1680 unidades em Salvador) já financiado pelo banco.

Fonte: Valor Econômico