terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Dupla Gre-Nal Reacende Polêmica Na Orla
Depois da tumultuada votação do projeto do Pontal do Estaleiro, os vereadores da Capital têm mais dois empreendimentos polêmicos para apreciar.
Grêmio e Inter planejam construções próximas ao Guaíba para viabilizar as obras de seus estádios, necessárias para a Copa do Mundo de 2014. As direções dos clubes apresentaram ontem seus projetos na Câmara.
As propostas incluem a construção de prédios de até 52 metros (Inter) e de 70 metros (Grêmio) nas imediações da orla – o que gera críticas de ambientalistas. A prefeitura diz que os projetos foram aprovados em comissões e não contrariam o Plano Diretor.
A proposta colorada prevê a venda do terreno do Estádio dos Eucaliptos para viabilizar a reforma e a cobertura do Beira-Rio. A construção de três torres de 17 andares seria outra possível fonte de recursos. No caso do Grêmio, a construção da Arena seria uma troca pela área do Olímpico. O investidor teria ainda direito a 35% das receitas durante duas décadas. Junto ao complexo tricolor, está prevista a construção de shopping, hotel, centro de eventos e conjunto residencial.
A expectativa do presidente da Câmara, Sebastião Melo, é apreciar os projetos neste mês. De acordo com o arquiteto Newton Baggio, da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), as áreas envolvidas são consideradas institucionais. Por isso, não estão enquadradas no Plano Diretor. Qualquer proposta de alteração deve ser avaliada em projeto especial.
Para Kathia Vasconcellos Monteiro, do Movimento Integridade, já está garantida a realização da Copa do Mundo no Beira-Rio, independentemente da aprovação ou não na Câmara:
– É um projeto que pega carona na Copa para viabilizar a ocupação da área. O movimento ambiental é contra a construção de prédios altos na orla.
O engenheiro civil Henrique Wittler, do Fórum de Entidades, também avalia que a Copa está sendo usada como justificativa para a ocupação da orla. Eduíno de Mattos, conselheiro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental, chegou a sugerir a construção das torres do Beira-Rio do outro lado da Padre Cacique, o que não foi aceito. Segundo ele, que defende um plebiscito sobre a ocupação da orla, não se pode deixar um passivo ambiental para as futuras gerações.
– Não podemos analisar os projetos de forma isolada. Eles são fundamentais para trazer a Copa, um megaevento que deixará um legado – argumentou o titular da SPM e vice-prefeito eleito, José Fortunati.
Fonte: Zero Hora
Grêmio e Inter planejam construções próximas ao Guaíba para viabilizar as obras de seus estádios, necessárias para a Copa do Mundo de 2014. As direções dos clubes apresentaram ontem seus projetos na Câmara.
As propostas incluem a construção de prédios de até 52 metros (Inter) e de 70 metros (Grêmio) nas imediações da orla – o que gera críticas de ambientalistas. A prefeitura diz que os projetos foram aprovados em comissões e não contrariam o Plano Diretor.
A proposta colorada prevê a venda do terreno do Estádio dos Eucaliptos para viabilizar a reforma e a cobertura do Beira-Rio. A construção de três torres de 17 andares seria outra possível fonte de recursos. No caso do Grêmio, a construção da Arena seria uma troca pela área do Olímpico. O investidor teria ainda direito a 35% das receitas durante duas décadas. Junto ao complexo tricolor, está prevista a construção de shopping, hotel, centro de eventos e conjunto residencial.
A expectativa do presidente da Câmara, Sebastião Melo, é apreciar os projetos neste mês. De acordo com o arquiteto Newton Baggio, da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), as áreas envolvidas são consideradas institucionais. Por isso, não estão enquadradas no Plano Diretor. Qualquer proposta de alteração deve ser avaliada em projeto especial.
Para Kathia Vasconcellos Monteiro, do Movimento Integridade, já está garantida a realização da Copa do Mundo no Beira-Rio, independentemente da aprovação ou não na Câmara:
– É um projeto que pega carona na Copa para viabilizar a ocupação da área. O movimento ambiental é contra a construção de prédios altos na orla.
O engenheiro civil Henrique Wittler, do Fórum de Entidades, também avalia que a Copa está sendo usada como justificativa para a ocupação da orla. Eduíno de Mattos, conselheiro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental, chegou a sugerir a construção das torres do Beira-Rio do outro lado da Padre Cacique, o que não foi aceito. Segundo ele, que defende um plebiscito sobre a ocupação da orla, não se pode deixar um passivo ambiental para as futuras gerações.
– Não podemos analisar os projetos de forma isolada. Eles são fundamentais para trazer a Copa, um megaevento que deixará um legado – argumentou o titular da SPM e vice-prefeito eleito, José Fortunati.
Fonte: Zero Hora
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