sexta-feira, 23 de março de 2012

Projeto Arena Grêmio Buscando LEED-CS


Arena Grêmio 

Projeto Arena, parceria do Grêmio com a construtora OAS para a construção do novo estádio do tricolor gaúcho. Pra quem ainda não sabe esta construção fica na zona norte da capital gaúcha, no bairro de Humaitá, com futuro acesso pela Freeway.

Na verdade não será apenas o estádio mas sim todo um bairro incluindo edifícios residenciais e um Shopping Center.

Esta foto é da maquete que está dentro do Espaço Torçedor, no canteiro de obras. Aberto para visitação pública.

A Arena pretende o nível Certified da certificação buscando as seguintes premissas:
  • A obra contará com procedimentos de prevenção da poluição na atividade da construção e com um Plano de Controle de Sedimentação e Erosão do Solo;
O empreendimento não será desenvolvido em terras cultiváveis de primeira qualidade; terras com risco de enchentes; terras identificadas como habitat de espécies em extinção ou ameaçadas; terras dentro da distância mínima de 30,48 metros de corpos d’água; e em terras previamente não-desenvolvidas que estejam a menos de 15,24 metros de um corpo d’água;

O empreendimento estará localizado em uma área já desenvolvida; com diversos serviços básicos (no mínimo 10) e com uma densidade de 10 residências / acre, dentro de um raio de 804,67 metros, e de fácil acesso à linhas de ônibus urbanos que poderão ser utilizadas pelos ocupantes e publico geral da arena;

O novo empreendimento contará com vagas exclusivas para veículos de baixa emissão de poluentes e de consumo eficiente, bem como vagas para caronas. Além disso, a capacidade total de estacionamento não excederá o exigido pela Prefeitura Municipal do Município de Porto Alegre;

As taxas e volumes de “runoff” se manterão os mesmos após a conclusão das obras, através do reaproveitamento de água de chuva;

100% das vagas de estacionamento estarão locadas sob cobertura, bem como o material de cobertura das arquibancadas será revestido com tinta reflexiva na cor branca, contribuindo assim para a redução do efeito ilha de calor gerado no empreendimento e em seu entorno;

Um Manual do Proprietário será elaborado, fornecendo informações sobre as características do projeto, disponibilizando orientações à todos os locatários para que o edifício possa ser operado de maneira eficiente e que seus espaços também possam ser certificados;

O sistema de irrigação do empreendimento utilizará 100% de água de chuva que será armazenada para reaproveitamento;

O empreendimento terá uma redução no uso de água maior que 30% (sem contar a água para irrigação) através do uso de sistemas de vasos sanitários e mictórios eficientes, além de metais sanitários de baixo consumo;

Durante a obra uma equipe de comissionamento irá verificar se os sistemas relacionados à energia serão instalados, calibrados e executados de acordo com o projeto;

O sistema de ar condicionado do empreendimento utilizará fluídos refrigerantes isentos de CFC minimizando a sua contribuição direta para o aquecimento global;

O empreendimento terá uma área específica e acessível para a separação e armazenamento de resíduos recicláveis como papel, papelão, vidro, plásticos e metais, para que sejam encaminhados para a reciclagem. O empreendimento também contará com um Programa de Reciclagem permanente coordenado pelo proprietário;

A fase de obras do empreendimento contará com um plano de coleta, separação e armazenamento de resíduos que desviará mais de 50% desses resíduos de aterros sanitários, encaminhando à centrais de reciclagem, cooperativas de triagem de recicláveis;

O empreendimento utilizará, de preferência, materiais com conteúdo reciclado bem como materiais regionais (no mínimo 10% do custo total de materiais utilizados na obra), reduzindo o impacto causado pela extração, processamento de recursos naturais e impactos causados pelos transportes desses materiais. Além de prever a utilização de no mínimo 50% de madeira certificada com o selo FSC;

A taxa da troca de ar externo dos espaços ventilados mecanicamente seguirá a recomendação da norma brasileira ABNT NBR 16401 (2008), que é superior ao mínimo exigido pelo LEED™, contribuindo dessa maneira para a qualidade do ar interno e para o conforto e bem-estar dos ocupantes do edifício;

Não será permitido fumar dentro do edifício. Uma área externa destinada aos fumantes será projetada e localizada a uma distância mínima de 8,00m de distância das entradas, janelas e bocas de entrada de ar externo;

O empreendimento contará com um Plano de Gerenciamento da Qualidade do Ar Interno para a fase de construção e pré-ocupação, ajudando a manter o conforto e bem estar dos trabalhadores na obra e dos ocupantes do edifício;

No empreendimento serão utilizados materiais (adesivos, selantes, tintas e vernizes) com baixo índice de COVs (Compostos Orgânicos Voláteis), reduzindo a quantidade de contaminantes presentes no ar interno que podem provocar irritação e/ou desconforto para os trabalhadores e ocupantes do edifício.

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