No último domingo, dia 20/12/2009, membros da comunidade Grêmio Arena se reuniram no terreno onde será construída a arena para a realização de uma partida histórica. Foi o último jogo naqueles campos antes do início das obras.
Após o apito final, os olhares de todos se perdiam no terreno imenso. Com um sorriso estampado no rosto, deixamos que a nossa imaginação criasse uma série de imagens do futuro tricolor, um futuro promissor, de um clube ainda mais forte.
Ao mesmo tempo, uma pontinha de tristeza se misturava a esta alegria, pelo fato de precisarmos dar adeus a nossa velha casa, palco das nossas maiores conquistas, das nossas maiores alegrias, das nossas maiores glórias.
Por um breve instante sentimos uma emoção única, talvez parecida com a que foi sentida por aqueles que um dia decidiram levar o Grêmio da Baixada para o Estádio Olímpico, quando trocávamos um acanhado estádio para construir outro que, na época, seria o maior estádio privado do mundo.
Quase seis décadas depois, uma nova mudança se faz necessária. Sim, a palavra é exatamente esta: necessária.
Os tempos são outros. E o Grêmio precisa se adaptar. Ao contrário do que diz o Dr. Hélio Dourado, maior presidente da história do nosso clube, o suicídio do Grêmio como clube, como instituição, não é sair do Estádio Olímpico. É permanecer.
O Olímpico é um símbolo para a torcida tricolor. É o nosso Coliseu, onde onze jogadores, ao pisarem naquele gramado vestindo o manto sagrado tricolor, tornam-se guerreiros.
Mas é preciso entender que a força do Grêmio não é o Olímpico. O seu coração, a sua alma, não é o concreto das arquibancadas. Este pode ter o seu valor de mercado avaliado, pode ser precificado. Mas a maior riqueza deste clube é imensurável: a paixão do seu torcedor.
Se o Olímpico tem hoje o poder que tem, não é por causa da sua estrutura, do número de vagas de estacionamento, do tamanho de sua área, da sua localização. É por causa da sua torcida. A melhor torcida do país, que com seus cânticos e bandeiras tornam o Grêmio uma equipe praticamente imbatível em seus domínios.
E a esmagadora maioria desta torcida sabe que, apesar de ser dolorido, de ferir a alma, o melhor a fazer é deixar o Olímpico nas nossas lembranças e olhar para frente.
Não tenho dúvidas de que vou chorar quando o Olímpico vier abaixo. Será difícil conter as lágrimas. Assim como não tenho dúvidas de que estas lágrimas que naquele momento serão de tristeza, de nostalgia, darão lugar a lágrimas de alegria quando eu, pela primeira vez, adentrar no melhor estádio deste continente: a Arena do Grêmio.
VCS TEM MAIS FOTOS DA ARENA ? . QUANDO SERA COLOCADA A BANDEIRA NO TERRENO ? . E O SITE ????. VALEU TCHE !!!!!
ResponderExcluir...darão lugar a lágrimas de alegria quando eu, pela primeira vez, adentrar no melhor estádio deste continente: a Arena do Grêmio.
ResponderExcluirBonito o que você escreveu, só tem um probleminha: o Olímpico pertence ao Grêmio e a Arena, só será nossa, depois de 20 anos. Até lá pertencerá a OAS. Nesse tempo todo, sócios terão de pagar ingressos bem mais caros do que as atuais mensalidades, para cada jogo. Dos torcedores comuns,nem se fala,a ARENA OAS não será para eles. Enfim, para poupar teu cérebro, que parece não ter o hábito de se aprofundar neste tipo de assunto, resumo minha opinião: os atuais dirigentes e conselheiros, tão otimistas e comprometidos nessa parceria com a empreiteira OAS, deveriam agregar ao contrato, já tantas vezes alterado - sempre reduzindo os poderes e haveres do Grêmio e, conseqüentemente, aumentando os da OAS - uma cláusula resolutiva que possibilitasse ao Grêmio desfazer a parceria,se os prometidos lucros não se realizarem e se o sonho de hoje, se tornar o pesadelo de amanhã.
E aí Giuliano, não tem umas camisetas dessas pra quem não foi no jogo?
ResponderExcluirÔ Paulo Afonso! Te liga, cara! Deixa de lado esse chororô ultrapassado. Vem pro futuro, vem...
ResponderExcluirPaulo Afonso. Dê uma olhadinha no tópico abaixo deste para não falar besteiras e demonstrar o teu desconhecimento sobre a questão.
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