"Continuando as manifestações, mas antes fazendo ainda um esclarecimento: de onde vem o nosso conhecimento?
No início de 2007, já sabendo da encomenda do Grêmio a um trabalho da AAA (Amsterdã Arena Advisory) tive a oportunidade de assistir a uma apresentação de powerpoint com o organograma e fluxograma do Projeto Arena. Soube da encomenda para as três hipóteses: reforma do Olímpico, construção de um estádio novo na Azenha e construção de um estádio novo fora da Azenha (apontando quais os locais possíveis em Porto Alegre para tal).
Este trabalho também apontaria a formatação de estádio e a sua capacidade ideal levando em conta a relação custo/benefício. No final de 2007 presenciei a apresentação das propostas da Odebrecht (Humaitá) e da TBZ/OAS (Azenha), fazendo um relato mais fiel possível do que foi demonstrado sem ferir o sigilo solicitado aos conselheiros.
Em 2008, já moderador da comunidade Grêmio Arena, fiz contato com o Antonini, apresentando o nosso grupo. Ele gostou muito da existência da comunidade e abriu a possibilidade de nos reunirmos para levarmos nossas dúvidas e sugestões.
Desde a primeira reunião o Giuliano Vieceli está presente e, tanto eu como ele, participamos de todas as que foram feitas. Organizamos a comunidade para levantarmos desde as dúvidas mais básicas até as questões mais polêmicas, recolhemos várias sugestões (algumas delas estão presentes no projeto) e passamos juntos por todas as etapas até agora, desde a apresentação das propostas, passando pela escolha do conselho pelo projeto TBZ/OAS no Humaitá, aprovação no conselho do plano diretor, aprovação dos índices na Câmara de Vereadores, aprovação da construção da Universidade do Trabalhador na Restinga pelo Governo do Estado, aprovação dos contratos no Conselho Deliberativo do Grêmio e a posterior criação da Grêmio Empreendimentos.
Foram várias reuniões com Eduardo Antonini e Adalberto Preis, horas valiosas de esclarecimentos, trocas de idéias e manifestações de apoio ao clube. Apresentarei, a partir de agora, um arrazoado sobre as afirmações do ex-conselheiro Marco Antônio Souza e de outras que foram apresentadas no decorrer do debate. Não se trata da propriedade da verdade, mas somente uma apresentação das informações que possuímos.
As primeiras perguntas: O Grêmio terá uma dívida com a arena? Terá que pagar algo por ela? Haverá pagamento de aluguel, prestações ou seja lá o que for?
A proposta inicial da TBZ/OAS - e depois somente OAS - era a seguinte: em troca da compra do terreno no Humaitá e da construção da arena, o Grêmio deveria entregar o terreno do Olímpico e durante 20 anos haveria uma parceria entre o clube e o consórcio português, na participação dos lucros da arena na ordem de 65% para o clube e 35% para o consórcio.
O levantamento de recursos seria feito com investidores apresentados pelo grupo português. Não haveria financiamento algum, somente um retorno financeiro aos investidores nos 35% da receita da arena por 20 anos. Esta proposta mudou com a crise mundial, havendo fuga de investidores e a saída do grupo português, permanecendo somente a OAS.
A construtora (com o auxílio do Banco Santander) estruturou então uma nova proposta, onde a OAS buscaria um financiamento em seu nome junto ao BNDES (apostando no PAC da Copa com a virtual participação de Porto Alegre) e bancaria os custos remanescentes. Os percentuais de participação continuaram os mesmos, porém o pagamento do financiamento da OAS seria bancado por parte da receita da arena.
Para compensar o clube de uma receita líquida menor, a construtora apresentou a seguinte proposta:
- Durante o pagamento do financiamento da OAS, a mesma não teria participação alguma na receita da arena (sendo esta toda do clube) e pagaria um valor fixo anual, reajustável, de sete milhões de reais. Este prazo de amortização pode durar entre 7 e 9 anos.
Resumindo: Durante esta fase de amortização (por parte da OAS), o clube receberá sete milhões anuais e 100 % da receita líquida restante. Importante dizer que a garantia desta dívida não será a arena, mas bens da construtora.
- Liquidada a dívida da OAS, a construtora passa a ter direito ao seu percentual (35%) sobre a receita líquida da arena e o Grêmio passa a ter 65% desta receita, acrescentado agora de uma receita fixa não mais de 7 milhões anuais, mas de 14 milhões por ano, um valor também reajustável.
Diante do exposto, fica claro que o único pagamento que o Grêmio fará será a entrega do terreno do Olímpico. Não existem parcelas, prestações, aluguéis, etc, pagos pelo Grêmio. Não podemos mensurar o retorno que a OAS terá de sua participação de 35 %, pois isso depende de valores variáveis de receita que somente estão estimadas em diversos cenários, otimistas, pessimistas e realistas.
Porém, no caso do Grêmio, temos a certeza de uma receita mínima anual de 7 milhões por um período em torno de 7 anos e 14 milhões por aproximadamente 13 anos. Isso significa que se por ventura o cenário for péssimo, sem lucro na arena, a OAS não terá a certeza de receber algo, já o Grêmio terá seus valores fixos.
Então fica a pergunta que fiz antes: Quem paga o que e para quem? O Grêmio, após a entrega do Olímpico (somente após receber a arena) não paga mais nada.
Esclarecida esta questão, vamos a uma nova pergunta: Mas então o que a OAS ganha com isso, já que somente o Grêmio terá assegurado uma receita fixa por 20 anos? Responderei a isso na próxima manifestação."
" SE FOR ASSIM , COMO TU FALASTE ESTA OK " . SE O GREMIO NAO TERA QUE PAGAR NADA , PRA TER A ARENA E JOGAR NELA OK . OU APENAS ( EX = DAR UMA PEQUENA parte , DURANTE ESTES 20 ANOS , OK ... E FICAR COM A ARENA + 65 % LIQUIDO DE TODA A GRANA , E MAIS 7 MILHOES , E NOS ULTIMOS 13 ANOS + 14 MILHOES PRO GREMIO , AI E SO COMECAR A CONSTRUCAO DA ARENA JAAAAAAAAAAAA !!!! ( AI O GREMIO IRA GANHAR E A OAS , TBM IRA GANHAR ) !!!!!!
ResponderExcluirE isso que muita gente tem dificuldade (ou nao quer entender): que o Projeto Arena e um GRANDE NEGOCIO, vantajoso tanto pro GREMIO FBPA quanto pra OAS!
ResponderExcluirEspero que o hotsite oficial a ser lancado tenha um FAQ que esclareca (oficialmente e de forma definitiva) as duvidas que por ventura ainda persistirem.
Estou ansioso pelo site, acho q será arenadogremio.com.br ou .com não lembro, pois quando digitei sem querer aparece, site em construção, volte daqui algumas horas.
ResponderExcluirQue site usaria este domínio, se não o Grêmio!
obrigado por todas estas resposta e outras que eu ja fiz e vou continuar a fazer .
ResponderExcluirQuanto tempo vai durar a nova arena
ResponderExcluirdepois que ela estiver pronta ?
Passo seguidamente pelo Humaita ao me deslocar para Canoas.
ResponderExcluirOnde estão os tapumes que iriam ser colocados neste mes?
Postei um comentário ontem aqui, extenso, sobre as duvidas a respeito da arena, mais especificamente ao pagamento do financiamento. Por que nao foi aceito?
ResponderExcluirAbraços,
Cláudio
Cláudio,
ResponderExcluirOs comentários aqui não são moderados. Tanto que são publicados na hora.
Não sei te explicar o motivo pelo qual teus questionamentos não foram aceitos.
Peço que tu tente novamente.
Abraços
Duda,
ResponderExcluirSegundo informação divulgada na ZH de hoje, a empresa responsável pela arte que será impressa nos tapumes deve finalizar seus trabalhos até o final do mês.
Os tapumes vão exibir imagens de todo o complexo.
Ok Giuliano. Era uma resposta um pouco extensa. Na verdade eram perguntas sobre a forma de pagamento do financiamento, especificamente.
ResponderExcluirVou tentar resumir:
Segundo consta, o financiamento será pago nos primeiros 7 ou 9 anos, com base nos 35% das receitas liquidas da arena.
Pergunto:
1) Como fica o pagto do financiamento se durante esse prazo as receitas da Arena foram muito pequenas, que sequer cubram o valor financiado?
Ocorrendo a hipótese acima, pergunto:
2) existe alguma parcela fixa mínima do faturamento ("receita bruta!") que pode ser destinada ao pagamento do financiamento?
3) Ou, nesse caso, o prazo de 7 ou 9 anos poderá ser prorrogado até que seja quitado todo o financiamento?
4) Seriam os proprios bens da OAS que garantem o financiamento? (creio que nesse caso o risco ficaria todo com a OAS, mas acho dificil acreditar que uma empresa desse porte assumiria o contrato nessas condições.
Só sei que alguma garantia o BNDES deve ter, senão não autoriza o financiamento.
Deixo aqui para futuras considerações,
Abraços,
Cláudio.
Cláudio.
ResponderExcluirO tomador do financiamento será a OAS, portanto somente os bens da OAS podem ser dados em garantia. Assim como o Grêmio criou um SPE, a Grêmio Empreendimentos, a OAS também fará o mesmo. Na prática isso objetiva preservar a arena de possíveis dívidas existentes no Grêmio clube e na OAS Construtora. O valor do pagamento do financiamento sairá da receita da arena não necessariamente dos 35%, podendo atingir um percentual maior que este, porém a receita fixa de 7 milhões para o Grêmio, preserva o clube de uma possibilidade de rentabilidade baixa, ou seja, se a receita da arena for inferior ao valor da prestação do financimento (o que me parece um absurdo), ainda assim o Grêmio teria o valor fixo de 7 milhões. A OAS está confiante nas projeções de receita da AAA e da FVG que garantem folga suficiente para pagamento ao Grêmio e BNDES.
" OS TAPUMES SERAO COLOCADOS NO FINAL DESTE MES OK " .. REPORTAGEM DE HOJE NO Z H . ( ESTA EMBAIXO DA PAGNA , ( BOLA DIVIDIDA DE HOJE ). TUDO ESTA ANDANDO !!!!! CALMA !!!
ResponderExcluirGostaria de saber se o após o termino do cantrato de 20 anos entre grêmio e Oas se o Grêmio vai ficar só com o estádio ou se vai ficar tambem com o complexo ao redor (shopping center, residenciais, centro de convenções etc...) e se a porcentagem dos lucros divididos estão somente na receita do estádio ou se é a receita de todo o complexo? isso não ficou bem claro pra mim até agora gostaria que alguem com informação me respondese por gentileza meu e-mail é: okay.web@gmail.com
ResponderExcluirGlênio, obrigado pelas informações.
ResponderExcluirMas acho que algumas questões ainda podem ser melhor esclarecidas pelo Dr. Preis ou alguém da GE.
1) como torcedor e advogado, gostaria de ter acesso aos contratos firmados. Por que não são publicizados?
2) qual será o valor mensal (ao menos aproximado) do pagamento do financiamento?
3) Haverá ou não parcela mínima mensal para pagamento do financiamento?
4) a pergunta acima do Renato Lima tb é pertinente. Qual a definição do "entorno da arena"? Do shopping e os prédios comerciais o Grêmio terá lucro após os 20 anos, ou somente dos estabelecimentos comerciais situados no próprio estádio?
5) Por que as receitas de bilheteria não serão do Gremio? Não estaremos abrindo mão de importante receita?
Deixo claro que sou plenamente a favor da ARENA no Humaitá. Mas acho que essas questões são importantes, ainda que eu concorde que a remuneração fixa de 7 milhoes anuais e posteriormente de 14 milhões diminuam muito os riscos e nos remunere adequadamente, mais do que nos rende o Olímpico.
Abraços,
Cláudio
Do Grêmio após 20 anos, a Arena, tudo o que estiver em seu interior, incluindo area da esplanada, será 100% do Grêmio. O resto, predios residenciais, shopping etc, será somente da OAS, inclusive o praso de conclusão, que é de dois anos e meio a três, só vale para a Arena e esplanada, que faz parte da Arena.
ResponderExcluirO resto (shopping, condomínio residencial, etc) pertencerá apenas a OAS, e terão um prazo maior de conclusão.
Então a tapumização será já com fotos fiéis e exatas de como será o complexo? Isto já está totalmente definido (as características das construções)?
ResponderExcluirSerá um absurdo a Arena não sediar jogos da copa em 2014, se tudo estiver pronto até lá.
ResponderExcluirNão entendo o porque de decidirem tão antecipadamente o estádio escolhido para a copa, sabendo da intenção de o Grêmio concorrer como sede. Porque ignoraram o Grêmio? Sendo que algumas cidades-cede, tambem terão de construir estádio. Vejam a confirmação do Odone: www.clicrbs/jsp/jsp.index
Porque tanta pressa para definir o estadio sede?
Desculpe o link correto é este:
ResponderExcluirwww.finalsports.com.br/03/comando/headline.php?n_id=108794&u=0%5c
QUANTOS ANOS VAI DURAR A NOVA ARENA
ResponderExcluirDO GRÊMIO DEPOIS QUE ELA ESTIVER PRONTA ?
no minimo durara 50 anos.
ResponderExcluirDos contratos, só tiveram acesso os conselheiros. Existem cláusulas sigilosas que tu, como advogado, deve entender bom o porquê. Assim como uma negociação com jogadores, não se pode abrir todas as cláusulas por interesse do próprio clube. Não sabemos ainda qual será o valor da prestação que a OAS pagará porque ainda não foi aberta a linha de financiamento, a definição dos juros e o sistema de amortização, somente o prazo está estimado entre sete e nove anos. Não me foi informado a existência de valor mínimo de prestação para abatimento das receitas na fase de amortização, porém, como já escrevi antes, o Grêmio possui garantida verba fixa de 7 milhões reajustáveis neste período.
ResponderExcluirA receita do Grêmio somente se dará na arena e não no entorno. Este assunto, o que a OAS ganha no negócio, abordarei em breve.
Ok.
ResponderExcluirCláudio
Quando um ediota como esse tal de glenio diz que o gremio não pagará nada a OAS, tenho minhas duvidas sobre se vai realmente sair o projeto arena.
ResponderExcluir"ediota"
ResponderExcluirE olha que o E fica bem longe do I.
Talvez o anônimo seja mais Enteligente que nós, meros torcedores.
Só não tem coragem para postar o verdadeiro nome.
Giuliano
ResponderExcluirA tua resposta foi "encrível".
A lavanderia da OAS aonde vai ficar.
ResponderExcluirÓtimos posts.
ResponderExcluirParabéns, é sempre bom ter informações e respostas a tudo, coisa que os corneteiros de plantão 'parecem que só batem em uma única tecla (valorização do Olimpico).
Que venha a nossa casa NOVA!